quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Frustrações! Oh doce ópio...

Frustrações, sabemos lidar com elas? Falei antes nos desejos e em tudo o que ele nos prende. E as frustrações? A frâ veio me cobrando seus desejos expressos em comportamentos e quando tais comportamentos não são “comuns” como lidar?

Hora os desejos expressos em comportamentos devem ser expressos, ai estão os sujeitos da transgressão, e são esses sujeitos [ nós ] que vamos fazer alguma coisa mudar, fazer diferente, a frase do blog é “ porque normal é ser diferente”. Vamos ser diferentes frustrações virão sim com o choque de comportamentos, atitudes, coisas, falas, coisas, e coisas que os desejos suscitarão.

As frustrações também ocorrem das nossas escolhas, porque não podemos ter tudo e quando remete-se a escolhas também se há perdas, e as perdas as frustrações e porque não estamos contentes com o que temos, e sempre queremos mais? Aaah! Desejo insaciável ein! Então de novo ao desejo, sempre estamos desejamos mais e mais só que para se viver livre e aceitar os desejos nesse meio que vivemos temos de aprender a nos limitar, ou seja, não estamos livres do outro, mas podemos SIM estar livres de nós mesmos, quando aceitamos e deixamos livre esses desejo. Vivemos em uma sociedade que reprime coisas de uma forma diferente, mas ainda assim reprime, então frustrações para indivíduos que são livres dentro dos seus desejos é difícil de aceitar essas frustrações que o reprimem.

Enfim oh grande dilema, ser livre dentro dos próprios desejos e aprender a lidar com frustrações do mundo repressor, ou viver alienado dentro dos próprios desejos e permanecer igual à massa?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sei Lá

Lendo uns textos do Foucault me fez pensar em liberdade, controle e poder, poder de si, enfim nada que o texto em vários contextos não incitasse.

Desejo! Algo inerente a vontade do ser, controle, coisa construída socialmente dentro de si, controle do desejo: porque onde controle é construído socialmente o desejo é algo ruim de “libertar?” bom se eu controlo meu desejo logo sou dono de mim, pois tenho controle sobre meus desejos assim posso mais facilmente controlar o outro, mas eu não sou livre de mim mesmo, pois algo em mim (uma construção social e minha) não deixa eu ser do que naturalmente sou constituído, Desejos! onde são libertadores para uns e fonte de transgressão para outros.

A moral do homem, sempre feita dos homens e para os homens, falando não no sentido geral do termo HOMEM e sim no termo homem como gênero masculino, onde encontra-se o detentor do poder, de si e dos outros, e mais especificamente da mulher. O ‘ser’ homem é ser livre de tudo, onde nos seus desejos exprime sua total liberdade, onde só o homem tem “regalias” quanto a expressar sem pudor ou julgamentos esses desejos, a mulher sendo ser passivo torna-se transgressor no momento que adquire o papel masculino, do detentor do poder, a mulher no papel masculino assusta e intimida o homem. Essa moral de homens faz com que o homem não conheça a si mesmo, quero dizer, a mulher por estar presa dentro desse poder de repressão teve de reinventar seu viver dentro de uma moral masculina, ensinando e vivendo com seus filhos essa moral. Assim a mulher teve muito mais tempo para se auto-conhecer e aprender a lidar com seus desejos, onde o homem apenas expressou a mulher aprendeu a lidar e conhecer seus mecanismos aproveitando o máximo deles.

Bom, mas pra que liberdade? E por que repressão?

Acredito que buscamos a liberdade nos lugares errados, como foi dito, o próprio domino dos desejos de si, faz com que sejamos amarrados em nós mesmos, nessa constituição social e individual que somos para algo que deixamos de ser, nossos desejos, somos nós na mais simples forma, onde limitar nossos desejos para apenas controlar o outro, sendo o mais forte quem for mais auto-domiante e apenas para dominar o outro. Já pararam pra pensar o quanto isso é auto-destrutivo? E já se deram conta de quanto eu falo AUTO, de quanto o “eu mesmo comigo” faz coisas “inconscientes” conscientes de querer PODER! Nossa agora até imaginei Ritler com uma risada maligna! Fico por aqui sem uma conclusão, apenas devaneando sobre... e não podia deixar de compartilhar esse devaneio.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Diversidade e Possibilidades!


Erep “o cosia linda” como diria o Ed, então... Esse tal Erep parece um mundo paralelo a realidade (e com certeza é!) vivi momentos singulares não só por conhecer pessoas inesquecíveis, mas por viver coisas que tenho certeza estão longe de serem vividas aqui no “mundo real”.

Viver quatro dias nesse mundo paralelo de afetos, em que as pessoas não se importam como você é, apenas você é!

As diferenças não importam mais, pois somos seres singulares, diversos.

Eu vi meninos ficando com meninos e nem uma reação de espanto.

Eu vi gente fumando maconha e nem uma reação de repressão.

Eu vi gente viajando e ninguém julgando seus comportamentos.

E é esse lugar que eu quero que o mundo se torne, onde as pessoas se respeitam pelas suas diferenças e não julguem seus comportamentos, que suas ações sejam sinceras sem uma falsa moral.

Eu quero esse lugar todos os dias da minha vida, e viver com pessoas que sejam sinceras sem suas mascaras cotidianas, e que o afeto seja simplesmente afeto!

domingo, 3 de outubro de 2010

O dia de ontem...


Pois é, hoje dia de eleições e aquela velha “obrigação”, vocês não acham que a nossa “democracia” não é democrática?

Não entendo o porquê dessa obrigação, democracia não é escolha? Não é decisão para o povo e pro povo? Enfim...

Se o conceito de democracia vem de lá longe da Grécia antiga da antiga cidade de Atenas, onde mulheres escravos não participavam, era o que ainda é hoje de outra forma claro, mas que ainda continua, quem predominava o homem, hoje com algumas diferenças, quem predomina são os detentores de poder aquisitivo.

Penso que seria muito mais democrático escolher quem realmente esta se importando com tudo isso, sem obrigação, e colocar alguém no poder que realmente o POVO escolha, alguém que realmente foi escolhido pela vontade e não pela obrigação.

Não são os “detentores de poder aquisitivo” que mandam? Então são eles que fazem a cabeça do povo, são eles que manipulam, são eles que fazem com que você escolha quem eles querem no poder.

Hoje dia de eleições votei em apenas um candidato a presidente, anulei meus votos, achando muito triste essa escolha, por não achar candidatos que me convenceram a acreditar neles, acho triste fazer isso, mas dentre essa indignação foi à única coisa que achei plausível por mais inconseqüente que seja.

Enfim espero que hoje o futuro do nosso país mude e acreditemos que um dia essa “democracia” seja realmente democrática, seja realmente escolhas possíveis de serem feitas sem opressão e com consciência.

E que a força maior que rege o universo nos ajude!