terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sei Lá

Lendo uns textos do Foucault me fez pensar em liberdade, controle e poder, poder de si, enfim nada que o texto em vários contextos não incitasse.

Desejo! Algo inerente a vontade do ser, controle, coisa construída socialmente dentro de si, controle do desejo: porque onde controle é construído socialmente o desejo é algo ruim de “libertar?” bom se eu controlo meu desejo logo sou dono de mim, pois tenho controle sobre meus desejos assim posso mais facilmente controlar o outro, mas eu não sou livre de mim mesmo, pois algo em mim (uma construção social e minha) não deixa eu ser do que naturalmente sou constituído, Desejos! onde são libertadores para uns e fonte de transgressão para outros.

A moral do homem, sempre feita dos homens e para os homens, falando não no sentido geral do termo HOMEM e sim no termo homem como gênero masculino, onde encontra-se o detentor do poder, de si e dos outros, e mais especificamente da mulher. O ‘ser’ homem é ser livre de tudo, onde nos seus desejos exprime sua total liberdade, onde só o homem tem “regalias” quanto a expressar sem pudor ou julgamentos esses desejos, a mulher sendo ser passivo torna-se transgressor no momento que adquire o papel masculino, do detentor do poder, a mulher no papel masculino assusta e intimida o homem. Essa moral de homens faz com que o homem não conheça a si mesmo, quero dizer, a mulher por estar presa dentro desse poder de repressão teve de reinventar seu viver dentro de uma moral masculina, ensinando e vivendo com seus filhos essa moral. Assim a mulher teve muito mais tempo para se auto-conhecer e aprender a lidar com seus desejos, onde o homem apenas expressou a mulher aprendeu a lidar e conhecer seus mecanismos aproveitando o máximo deles.

Bom, mas pra que liberdade? E por que repressão?

Acredito que buscamos a liberdade nos lugares errados, como foi dito, o próprio domino dos desejos de si, faz com que sejamos amarrados em nós mesmos, nessa constituição social e individual que somos para algo que deixamos de ser, nossos desejos, somos nós na mais simples forma, onde limitar nossos desejos para apenas controlar o outro, sendo o mais forte quem for mais auto-domiante e apenas para dominar o outro. Já pararam pra pensar o quanto isso é auto-destrutivo? E já se deram conta de quanto eu falo AUTO, de quanto o “eu mesmo comigo” faz coisas “inconscientes” conscientes de querer PODER! Nossa agora até imaginei Ritler com uma risada maligna! Fico por aqui sem uma conclusão, apenas devaneando sobre... e não podia deixar de compartilhar esse devaneio.

2 comentários:

Flavinha Roberta disse...

Vai devanear na puta q pariwwwwwwwww
hauhauhauhauhauha
O que eu faço, com a minha frustração após eu ter exercido o meu desejo sob a forma de comportamento??
Hein, hein???
Chupa essa manda
:P
Bom texto...
=**

MENTES INQUIETAS disse...

Os textos de Foucault são realmente polemicos, nos faz divagar com que pensamos e o que acontece a nosso redor, e causa um turbilhão de pensamentos,entre o que achamos certo e que esta acontecendo a nosso redor*** beijos