quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Simplicidade!

Acabei de assistir a uma reportagem contando a historia de uma mulher que esperava por 20 anos um transplante de pâncreas e rim. Ela possuía um tipo de diabetes raro, não podendo ingerir qualquer tipo de açúcar ou sal.

Enfim aonde quero chegar com isso é que, onde estão as coisas simples da vida? Há todo momento temos experiências simples como o saborear do doce, do salgado, o simples fato de enxergar, de nos locomover livremente, de não termos restrições alimentares, enfim de tantas coisas simples da vida que não nos damos conta de como é importantíssimo!

Existem tantas coisas simples que não valorizamos que não prestamos atenção, não só físicos, mas sentimentos também é tão bom quando a gente é um ser completo que tem sintonia com todos os nossos sentidos, sentimento, mente todo o nosso TODO tão simplesmente aceitando tudo que temos valorizando tudo o que temos e vivemos, acho que o segredo da portinha (do post anterior) é isso ai SIMPLICIDADE


A reportagem.



terça-feira, 29 de setembro de 2009

A portinha


Esse final de semana assisti a um filme ‘Coraline’, conta a história de uma menina que ao mudar-se deixa seus amigos e tudo para traz, a menina então encontra em sua nova casa uma portinha, onde leva ela a um mundo maravilhoso! Onde tudo e todos são como ela sempre quis, mas nem tudo que parece ser perfeito é.

Bom como uma animação, uma história infantil pode ter tanta coisa em comum com os adultos? Coraline busca sua felicidade em seu mundo perfeito dentro da portinha, e nós buscamos nossa felicidade onde? Quer dizer onde nós escondemos nossa portinha e quando estaremos pronto para abri – lá?

Todos têm essa portinha secreta dentro de si, uma portinha que em determinadas fases de nossas vidas entramos nos transportamos para dentro desse mundo de maravilhas. Mas essa fuga da realidade não nos fará felizes para sempre, um dia às conseqüências aparecerão, e teremos de arca – lãs. Até que ponto nossa fuga se dará perfeita? Ate onde a fuga é possível?

Acho que o negocio é ser o ‘Gato’ entrar e sair a hora que bem entender, pois ai não estaríamos negligênciando a realidade e viveríamos dados momentos de sonhas dentro dos limites da vida. Creio que está ai o segredo, ser o ‘Gato’ entrar e sair, sem perder a realidade, deixando um pouquinho de sonhos para apreciar.

Quando aprendermos a fazer como o ‘Gato’ seremos mais felizes, abrir nossa portinha entrar nos deliciarmos e voltar para vida cotidiana. Mas está ai algo difícil muito difícil, afinal qual criança que dado o doce lhe toma não chorará?



segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Café da manhã

Hoje cedo acordei e tomando meu café da manhã assisti uma reportagem curiosa, onde um ex-pastor denunciava e admitia que aprendeu a roubar as ‘ofertas’.

Gente que pouca vergonha, no país existe tanta gente passando fome, precisando de roupas, de carinho, de alguém pra conversar pra abraçar, um gesto qualquer de caridade e, no entanto o povo preocupa-se em doar 10% do que ganham (corrijam-me se eu estiver errado) para se salvarem, ou purificar seus pecados! Sim porque se você paga o dizimo não me vai dizer que é para serviços sociais da igreja (salvo aqui algumas que realmente tem trabalhos belíssimos em ajuda ao próximo), em sua maioria esse dinheiro é extorquido, desviado enfim, o povo fecha os olhos para não ver a realidade.

Agora acredite quem quiser na reportagem, tirem suas próprias conclusões, a indústria da fé é “um lobo mau disfraçado de vovózinha”.

Quando for ‘doar’ seu dizimo, preste atenção pra onde ele é investido, bom é algo difícil se nem os impostos o povo fiscaliza quem dirá o dizimo, enfim saiba melhor onde você anda administrando seu dinheiro! E quando resolver doar pra ajudar alguém faça uma caridade, não precisa ser monetária, garanto que você se sentira muito bem e quem você ajudou também.

Lembre-se a caridade não está só em ‘sacrificar’ parte do que ganha para o beneficio alheio, está em doar-se sinceramente a quem mais precisa um carinho, um abraço, uma palavra amiga ou uma parte do seu tempo.


Verdade X Mentira




Tire suas próprias conclusões!

Liberte-se, Permita-se!

Há alguns dias me senti um ‘anormal’, bom sempre julguei – me um bom filho, sempre aviso onde estou, aonde vou, sabe aquelas coisas de filho, então que tem a confiança dos pais, pois é me julgava assim (não é que não seja, mas um fato me incomodou) até esses dias.

Por que na maioria os pais dos homossexuais, tratam o fato com uma doença, bom não queria usar esse termo “doença”, mas faltam-me palavras. Tratam como a pior coisa que podia ter acontecido. Pois bem esses dias em uma conversa, senti como se fosse um drogado ou um “filho irresponsável” ou qualquer coisa que passe pela cabeça de vocês, eu seria melhor, pois é o fato de ser homossexual me faz ser mais ‘errado’ do que de fato sou.

É que os pais em geral acham melhor ter um filho todo errado do que ter um filho gay, até que limite vai o orgulho e o amor? As pessoas ainda preocupam-se muito, se seu filho “dá o rabo” (com o perdão da expressão) ou se estão por ai se drogando. Não é absurdo? Por que importar-se tanto no que duas pessoas fazem entre quatro paredes? Todo mundo transa, agora por serem do mesmo gênero somos descriminados! Enfim, eu acho essa idéia absurda e ridícula, pra não dizer medíocre quem a segue.

Um tio meu disse uma vez que preferiria ter um filho drogado ao ter um filho gay, nossa bela família que estou, se o pobre soubesse!

Então se uma pessoa tem um pensamento semelhante, e no futuro seu filho (a) for manifestar sua possível homossexualidade, o quão frustrante não seria (e cômico), por que não aprendemos a lidar com essas diferenças, que no fundo não são tão diferentes assim, apenas damos (ou melhor, dão) importância a algo tão comum e corriqueiro que vem de séculos atrás. Volto eu na mesma tecla, de que são todos reprimidos sexualmente, eu ainda penso que quem não aceita é muito reprimido, não que tenham culpa em partes, mas por que não sabem lidar com isso, e afinal tudo o que o ser humano não sabe lidar ele da como ‘sobrenatural’, ‘esquisito’ ou como alguns dizem ‘monstruoso’.

Já citei isso, e cito novamente “um mal só é um mal, se você o admite” então porque admitir algo natural como um mal? Não é mais fácil viver a vida sem se importar com essas coisinhas insignificantes? Se você vier me diz: mas meu filho é homossexual, e você acha isso insignificante? Eu responderei: é, acho que ai você está dando muita importância pra o julgamento da sociedade que não paga suas contas, ou então recorra à sociedade quando lhe faltar comida! E você verá como ela é ingrata.

Pais! Homossexualidade é normal, deixem seus filhos serem felizes, não os reprimam deixando de viverem suas vidas. Não obrigue viver uma vida que não o é, isso tudo não é um mal não é pior que drogas, por favor, dêem mais amor aos seus filhos ao em vez de socá-los com o orgulho seco. A única coisa que precisamos é apoio, pois já é difícil pra auto-aceitação, e isso tudo fica mais difícil ainda quando a família reprime e discrimina, doem um pouquinho do amor que sentem ao em vez da enxurrada de orgulho. Facilitará muito mais a vida de quem esta passando por uma metamorfose.

Acreditem a nossa história cultural nos fez pensar que tudo isso é feio, errado e sujo (claro a igreja têm seus dedos nisso), mas não é nada de novo, de complicado, liberte sua mente das teias moralistas da sociedade e seja feliz, permita-se!

Aqui vai um link interessante Não homofobia

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

MACHISTA!

Ontem recebi um recado no orkut, MUITO machista! Falava que as mulheres só são felizes porque os homens assim o permitem, entre outras coisas. Que absurdo!

Enfim, em pleno século 21 ainda tem gente que insiste na repressão feminina. Eu diria que são covardes esses ditos machões que tudo podem. Covardes sim, pois fazem com que as mulheres ganhem menos que eles, tendo um grau de escolaridade semelhante e algumas vezes maior, por que isso? Não é pelo simples fato de temerem serem melhores que elas (e de fato são), assim tomando seus postos.

Quem é que instituiu que a mulher tem de ficar em casa lavando, passando, cozinhando enfim fazendo trabalhos domésticos (muito mais exaustivos do que o dos homens), cuidando dos filhos do ‘provedor’ que diria eu o covarde, onde isso está escrito? Essa cultura ridícula estraga tanto com a mente de tanta gente, que esta aqui no post anterior o filme Poletechnique, onde um estudante mata varias mulheres por serem feministas, afinal elas só estavam tentando tomar o seu lugar na sociedade, serem reconhecidas igualmente aos homens. Por que elas teriam de ser diferentes? Os que as fazem serem diferentes? Têm aptidões mesmas, muitas e digo com convicção quase sempre melhores do que os homens. Por que o homem se acha superior? Por estar na bíblia que Adão doou sua costela para cria - lá? Sinto muito, mas você homem é mortal como elas.

Esses homens são tão covardes, que por as mulheres serem seres superiores (sim, pois dão à luz, provem à vida, e além de tudo cuidam da família e trabalham!) as temem e as reprimem, tento a força física, (que não vale de muita coisa) elas tem a inteligência, a sedução, e sabem como tal lidar com os sentimentos, seus e dos homens.

Enfim as mulheres são seres magníficos, que os homens NECESSITAM aprender com elas, acho ridículo o homem orgulhoso se achar superior, bruto e vulgar, até quando existirá uma sociedade machista? Conceitos tão antiquados que ainda não caíram, e se dizem modernos! Vamos nos conscientizar de que a mulher é tão capaz e tão igual ao homem perante a sociedade, e acabar com essa repressão ridícula, machista que ainda infecta grande parte da sociedade. Digo aos homens, vocês precisam tanto delas que não fazem idéia, precisam tanto que se soubessem a vistas clara não as reprimiriam tanto.

Vamos ser ‘anormais’ e seguir com atitudes diferentes da sociedade COMUM, vamos ser ‘anormais’ e ter opiniões alheia a grande massa!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Polytechnique



Baseado em fatos reais, Polytechnique é uma dramatização cinematográfica do “Massacre de Montreal” (Canadá) em 1989, onde várias meninas, todas estudantes de engenharia da Escola Politécnica foram assassinadas. Um filme bastante chocante se não fosse por sua filmagem preto e branco, enérgico e meditativo, perturbador e poético. Vale a pena conferir um bom filme para lembrar da luta feminina por um espaço a sociedade.

O Massacre da Escola Politécnica de Montreal ocorreu em 6 de dezembro de 1989, em Montreal Quebec, Canadá, na Escola Politécnica de Montreal. No total, 14 estudantes do sexo feminino morreram, e 13 foram feridas. É o maior massacre realizado em uma instituição educacional registrado em território canadense. O Parlamento do Canadá designou em 1991 o dia do massacre, 6 de dezembro, como o "Dia Nacional de Memória e Ação Contra a Violência Contra Mulheres".

Gotan Project - Santa Maria (Del Buen Ayre)

Para uma quinta feira, uma boa é ouvir um bom Tango eletrônico!
Para quem nunca ouviu falar Gotan Project é um grupo musical formado em Paris em 1999.
Aqui vai o site se quiser conhecer melhor o grupo Gotan Projetc é só acessar!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Morte! Por que a temes?

Um fato curioso não? Ouvindo hoje um comentário sobre a morte de uma fulana, “nossa coitadinha morreu né!”.

Bom sem querer citar crença alguma (acredito eu que traços do que creio apareçam rabiscados aqui, mas vou tentar ser indiferente a ela), quero falar hoje, sobre ela, tão temida morte! Vou citar aqui dois pontos de vista. Um é aquele o dito sono eterno! E o outro a reencarnação.

Enfim aonde quero chegar com isso? Pois bem, a fulana morreu, dormiu pra sempre ou vai futuramente reencarnar seja como for, a morte é tão temida, no meu ponto de vista, por que não temos a certeza do que vem depois, acho que muita gente concorda com isso. Mas por que temer um FATO NATURAL que achamos tão sobrenatural?

Plantamos a semente, ela cresce, brota cria folhas, galhos, frutos novas sementes desenvolve-se por anos envelhece e morre. Por que somos diferentes? Não é que queira eu comparar o ser humano com uma planta, o que quero comparar é o ciclo da vida, ou por que não dizer ciclo da morte? (logo chego nele) o ciclo inerente a todos os seres vivos do PLANETA se é inerente a todos porque temos tanto medo de algo natural.

O fato aqui é não admitir a PERDA, é que creio que não fomos criados para lidar com perdas/frustrações. Hoje assisti a um caso de uma mulher que perderá a mãe há alguns anos e ela tem por ‘n’ motivos depressão, e um deles é a perda da mãe. Bom o caso é que ela perderá a mãe, alguém que servia de apoio suporte, logo com sua perda ela perdeu o suporte da mãe tendo de viver sua vida sem alguém pra orientá-la como todas as mães fazem. Enfim ela perdeu seu apoio, logo creio que o motivo forte da depressão é a perca do apoio, ou melhor, a perca em si! Sem saber com lidar com isso sem saber o que fazer sem ter alguém pra estar ao lado, mas o que ela não se deu conta (mesmo falando varias vezes) é de que vive a vida “normalmente” (se não fosse o fato da depressão ela viveria uma vida ‘normal’).

Bom o que tentei expor é que essa coisa de não saber como lidar com percas/frustrações, acabamos caindo em uma cama de gatos, porque a morte É isso uma perca, uma perca de um ‘suporte’ de alguém que te guia (no caso dela). A perca de alguém importante, a perca de alguém que não saberemos mais onde estará ou como estará! E é uma frustração por não saber com lidar com a perca nos frustramos, frustramos “porque ele?”, “por que tão novo?”, a frustração de não ter uma continuidade de não poder controlar aquilo, mas como poderia controlar o fato natural. Vocês podem me dizer, e mortes acidentais que estão fora do ‘ciclo da vida’ pois bem, ai está o caso da frustração! Por que morrer se tinha tanto pela frente, se era tão novo, ficamos frustrados porque a pessoa tinha mais pra se viver, e não pode continuar seu ciclo.

Voltando ao início, porque não ciclo da morte?! Ciclo da morte, não nascemos e etc, e morremos? Estamos em um ciclo que já sabemos o final o ciclo da morte, você vive pra algo que já é determinado, sem saber datas é claro, mas é determinado que um dia morrerá INEVITAVELMENTE. Bem outra hora pretendo desenvolver isso melhor meus neurônios estão um pouco lentos hoje.

Bom se morremos e tememos isso é por que a igreja católica o fez assim. Sim a igreja tem muita culpa! Ou você vai pro céu ou pro inferno, mais facilmente pro inferno o purgatório nem comentarei. Então o inferno é tão assustador que faz temermos a morte por que TODOS somos pecadores, bom só é pecado se você se coloca na condição de pecador, masturbação é pecado e quem nunca fez que atire a primeira pedra, luxuria quem não tem aqueles pensamentos sórdidos em uma noite solitária! Digo pecados luxuriosos por que são os que a igreja mais condena (claro a repressão sexual!), sem falar de orgulho, vaidade, enfim... Dante não escreveu o seu inferno tão assustador por que odiou quem os colocou lá? Então se a morte é o inferno quem vai apreciá-la?

É a cultura da igreja fez temermos a morte, mas a meu ver ela não é uma quimera, e sim uma inocente senhora muito sabia. Que ao fim do seu ciclo, encerra-se para um desabrochar vitorioso. Vivi aprendi e transformei!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Expressar-se

Hoje, melhor dizendo agora mesmo, um fato curioso aqui em casa. Porque as pessoas têm dificuldades em expressar-se? Por que fomos criados sem aprender a expressar nossos sentimentos? Se um homem abraça outro ele é rotulado de bicha, se chora é mulherzinha, por que fazemos isso com nós mesmos?

Bom é que hoje aqui em casa começou o desabrochar da libélula (prefiro libélula a borboleta acho mais bonitas), minha mãe começou a expressar seus sentimentos! Bom vindo de uma criação um pouco, por que não extremamente, conturbada de atritos paternais e repressões maternais, enfim o fato é que nunca aprendeu a expressar seus sentimentos sempre reprimidos, ai o que alguém vai passar se não o que aprendeu? Sim aprendi da mesma forma, mas com o passar do tempo aprendi também que podia expressar meus sentimentos também! Acreditem a primeira vez que disse “mãe eu te amo!” foi esse ano no aniversário dela! Absurdo? Talvez, mas de uma criação machista que muito de nos vivemos isso é comum. São essas coisinhas que ao passar do tempo vai sobrecarregando e as pessoas não se agüentam mais, ai começam os estresses, depressões, cânceres sim por que se você reprime tanto seus sentimentos como raiva, por exemplo, qual vai ser a válvula de escape?

Aonde quero chegar é que todos vêem ela como má, brava, autoritária (e de fato é) e isso a incomoda um pouco porque por mais que não queira ser assim ela é, não consegue dizer que sente por sei lá costume?! Acredito que seja, pois em toda uma vida foi assim então desvencilhar-se de velhos hábitos é difícil, e como é! É tão difícil chegar e conversar dizer que não gostou de tal ou tal atitude, ou dizer que gosto de alguém amo alguém, aqui estou generalizando porque conheço MUITA gente que não expressa o que sente, não precisa ser com palavras, que seja com gestos atitudes enfim, que apenas expresse-se.

É algo difícil pra quem aprendeu em uma vida que isso não é algo essencial, que é algo ‘indiferente’ a si mesmo, bom viva aos primeiros passos, por que um dia conseguiremos mudar essa educação (que já esta mudando) repressora ou melhor anuladora (digo anuladora porque anula o sentimento e sua expressão, anula por não saber lidar com ele ou não saber como expor o mesmo, ai anulamos para não precisar lidar).

Como costumo dizer, são minhas idéias bem vomitadas, com uma organização desorganizada que só o próprio compreende. Espero que quem ler também compreenda!

Apaixone-se, Ame e Enlouqueça!



Expresse-se, Diz que me adora!
Vamos enlouquecer juntos tentando ser os mais normais dos 'anormais'.

Permita-se não se reprima!

Sexta-feira eu assistia a um programa de TV que fazia transformações em pessoas ditas feias, tornando-as bonitas.

Bom a mulher era feia porque não fazia nada do que gostava, não fazia por quê? Para não desagradar a sociedade que vive, e ela? Não se permite agradar a si mesma?

Que padrão é essa que vivemos? Que ensina as avessas, eu não posso fazer o que gosto por que fulano vai achar feio, ou as pessoas em geral não vão gostar, vão achar feio, ridículo, absurdo ou patético.

“Um mal não é um mal para quem não o admite” (Elogio da loucura – Erasmo) FATO! Se você admitir a vergonha, os calunias, os pecados, tudo isso se torna parte de você, absorvendo isso deixando de viver, por que a sociedade não vai gostar, porque ela esta absorta de tudo isso, e só por esse fato caluniam, envergonham e o fazem ‘estar’ em pecado.

Uma coisa que aprendi cedo foi isso, não admitir o mal da sociedade, isso é um vírus tão poderoso que é difícil criar imunidade contra ele.

Eu por ser homoafetivo (que palavra bonita não sei se emprego-a certo, mas a intenção é a que vale não é? Trazer essa expressão a tona ao em vez de homossexual porque não é o que eu faço na cama que me diferencia é o que sinto por outro homem, são sentimentos não apenas uma questão sexual) , tive de aprender cedo a imunizar-me, que vida doente seria a de viver me reprimindo, sendo alguém que não sou, vivendo uma vida que não é minha, eu ao contrario da mulher da metamorfose (sim metamorfose por ela se transformar em outra pessoa tanto física como emocionalmente), decidi (e graças a Deus ela também) viver quem eu sou, sem admitir as doenças da sociedade, me permitir viver o que sou, amar um homem sendo um homem;

Isso mexeu tanto comigo que alguns meses depois estava completamente mudado, físico, mental e emocionalmente liberto! Aprendi a ver com outros olhos, a ouvir com outros ouvidos o mundo a minha volta, por que deixar de viver de se privar de coisas que o é essencialmente, deixar-se de lado para viver o que a sociedade hipócrita quer que seja um mero robô programado, feio, gelado e sem feições.

Foi literalmente um libertação, me tornei mais vivo, sai do estado “vegetativo” que me encontrava, deixando de viver a vida pra agradar a quem não me agradava, deixando de ser um robô (é difícil uma coisa bem difícil), estava impregnado das maldades do mundo, achando-me um monstro, um ‘anormal’ que não percebia ser o mais normal dos ‘anormais’ havendo tantos como eu, apenas era mais um diante a grande massa, mais um liberto! Fazendo toda a diferença da questão, libertar-se de SI MESMO, de idéias plantadas por uma sociedade virulenta!

Em suma é isso, vamos nos imunizar, nos permitir viver em saúde consigo mesmo, viver o que realmente gostamos, sem se importar com o que a sociedade hipócrita acredita ser certo, sem nos anularmos para agradar quem não nos agrada, vamos fazer a diferença e viver NOSSAS VIDAS, e não admitir essa educação poluída.

Que atire a primeira pedra quem nunca rotulou!

Rótulos, algum dia na vida você já rotulou ou foi rotulado. Inevitavelmente atingido por essa fabrica incessante e incontrolável.

Feia! Gordo! Bicha! Galinha! Isso ta na boca do povo, (não dizem que Deus fala pela voz do povo... louco isso, “amem uns aos outros como a si mesmos” então o que nos pensamos de nós mesmos?!) todos os dias rotulamos alguém. Por que há essa necessidade compulsória de rótulos? Pergunto-me, faz diferença?

Rótulos limitam, por favor, vamos nos conscientizar! A respeito de um filme que assisti há alguns dias Vick Cristine Barcelona, muito interessante, por que amar apenas uma pessoa? Como disse rótulos limitam e no filme a personagem Vick aprende a amar um homem e uma mulher e ambos vivem um relacionamento a três, somos tão limitados a viver a dois e que o amor é apenas pra uma pessoa, mas enfim, isso é coisa pra se falar outro dia, onde quero chegar é que a personagem não era bi ou hetero ou lésbica, ela apenas amava um homem e uma mulher, agora me digam rótulos limitam ou não limitam? Ficaria uma relação estranha uma heterossexual amando, sendo amante, de um homem (seria “normal”) e amando e sendo amante de uma mulher? Ai ela não seria heterossexual seria? Enfim rótulos limitam e como limitam!

A questão que eu acho muito interessante é essa a sexual, somos todos criados por um sistema que nos reprime sexualmente (e como reprime) então eu sendo um homem e sou ‘gay’ e se algum dia eu ficar com uma mulher eu serei ‘bi’? Mesmo ficando por curiosidade? Não é engraçada essa questão de rotular? Até certo ponto precisamos de rótulos e ao mesmo tempo eles nos limitam, nossa como isso é complexo. Precisamos deles para nortear nossas expressões, mas deixando-os dominar acabamos nos limitando a simples conteúdos rotulados.

Enfim, eu vomitando meu pensamento, fica confuso de entender, mas é isso o que eu entendo mas não compreendo, rótulos nos definem, mas perdemos nossa individualidade, eu por exemplo ‘o gêmeo’, eu sou um INDIVIDUO (individuo = individual, ser único) e me rotulando ‘o gêmeo’ não perco isso a individualidade que tanto buscamos, ser originais, individuais para que chamemos a atenção do público seja lá o motivo que for. Enfim eu sou EU, não sou a bicha, o galinha, o gêmeo, eu sou o Diogo, que pensa muito e viaja mais ainda no que escreve hehehehe...

Vamos colocar um fim nos rótulos chega de generalizar as pessoas por rótulos, por limites mesquinhos e cruéis, vamos melhorar nossas atitudes?! Eu não sou perfeito mas o primeiro passo estou pronto a dar, ou pretendendo.

domingo, 20 de setembro de 2009

Porque é normal ser diferente!

Dando vida a esse blog, começo com uma idéia, ou melhor, uma pergunta!

É normal ser anormal?

Ao título do blog ‘O Anormal’ quero expor um ponto de vista diferente, do cotidiano que acredito fazer parte de todos nós.

Quantas vezes fazemos essa pergunta a nós mesmos, somos normais? Eu sou normal? Eu pela minha história de vida acreditava ser “normal”, pois bem explicarei...

Minha vida sempre, como todos acreditam que seja, normal até aos 12 anos acredito eu, descobri minha homossexualidade (ou melhor dizendo homo afetividade) caindo por terra tudo que acreditava ser normal, então crescendo aprendendo e me auto assumido, consegui entender que não era nada de anormal, afinal o mundo ta cheio disso, só o povo hipócrita ainda não abriu os olhos pra realidade.

Ah um fato que me esqueci de citar! Nasci já sendo ‘anormal’... Sim tenho um irmão gêmeo (de certo ponto de vista anormal é ser diferente, mesmo eu tendo um irmão parecido é diferente diante a grande massa ‘normal’ de existir alguém igual a você enfim...)já começando desde meu nascimento minha ‘anormalidade’ se anormal é ser diferente já nasci diferente (olha que paradoxo! Adoro isso nasci igual a um ser, mas diferente é o fato de ser gêmeo, louco isso!).

Acho eu que todos nós já imaginamos algum dia se somos, fomos ou seremos normais, pois bem eu creio ser o mais normal dos anormais, porque todos têm diferenças, todos têm peculiaridades singulares, que nos diferencia dos outros, mas isso não nos torna um ‘Anormal’. Afinal fazemos tantas coisas estranhas e nem por isso nos qualificamos de anormais por exemplo, quem nunca viu ou ouviu alguém falando sozinho (eu faço muito isso), ou quem nunca vestiu uma roupa diferente e logo chamou atenção? Acho q o ponto é esse, se nunca foi feito ou feito pouco, (porque eu também já me peguei pensando que fulano era louco) nós achamos loucura ou anormalidade o DIFERENTE, se o diferente é anormal viva aos anormais aos loucos as pessoas que fazem a diferença, ora logo tudo isso acostuma e perde a graça e tudo se transforma em normal (igual).

Bom, comecei falando sobre eu ser gay e ter um irmão gêmeo, dizendo ser anormal, aos olhos da massa não é? Afinal ser anormal não implica em ser ruim ou feio ou ainda louco, ser anormal é só ser diferente, pelo fato de eu ser gêmeo as pessoas questionam como é ser gêmeo? Poxa! Eu nasci assim pra mim é super normal, ao meu ponto de vista seria anormal ser diferente do meu irmão!

Então pra entender o desentendido que causei aqui, digo que o anormal é algo muito normal, é apenas “o diferente” que faz as pessoas à primeira vista não compreenderem o porque do que esta vendo, ouvindo, ou seja lá o que for.

É assim que sou um pouco confuso com um pensamento meio torto. Sejam bem vindos ao meu mundo ‘Anormal’