Entre estrelas faiscantes esqueço do meu eu
E viajo no nada dos interstícios da alma humana.
No vácuo do universo encontro uma gota de esperança muda
Que timbre na batida do sentir.
Só saberei se a falha foi necessária quando no abismo eu cair
E encontrar a minha verdade, e ainda sim acreditar na minha verdade
Fazer eu ser a minha verdade, fazer ser a minha alma uma realidade.
Eu abortei o meu senso de moral e agora tenho um buraco no útero da minha consciência
Deixo vazio para uma nova fecundação neutra, pois no neutro esta a vida real
Comendo as bordas da sabedoria para um dia entender o tudo do ser completo
Ser o real é ser o irreal, saber o que se é, é tão in-substâncial quanto viver na realidade!
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